Pulsa, Pulsa, Pulsa...
Um inquietante pensamento, uma angústia sem nome, um movimento traidor.
Uma lágrima fugitiva , um ar de vingança, uma enorme culpa.
Um sorriso crítico, mascarado, desaprovado, denunciado.
A ansiedade daquilo que não se controla, falta em buracos vazios disfarçados, invisíveis.
Pulsa, Pulsa, Pulsa...
Um grito sem som, uma pensamento sem vergonha, uma dúvida que se esconde da certeza do hoje.
Uma inocência colorida, um sonho, uma estrada, um vento ditador.
Um desejo, uma força, uma esperança, uma calor de verão.
Um amor desmedido, um incêndio renovador das cinzas do que precisava morrer.
Pulsa, Pulsa, Pulsa...
Uma fé.
Aquilo que gostaria de ser.
O engano, a dúvida, a confiança de ir ou parar no meio para observar.
A visão de uma tela borrada com cores de decepção.
Pulsa, Pulsa, Pulsa...
A falta de paciência, a chatice, a tolerância zero envergonhada pela reflexão de quem se usa.
Um coração armado, feroz, doce, amoroso e vivaz.
Uma alegria escondida, decifrada pelo invisível de um olhar que preenche a alma com paz.
A dor de não poder retornar ao passado e refazer caminhos, escolhas, recomeços.
Pulsa, Pulsa, Pulsa...
O sonho de ver a face daquele que toca a alma.
O cansaço e o renovo.
A dualidade carne versus espírito.
A vida. O tempo. O fim. O céu.